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Gravidez difícil - Saiba como a Psicanálise pode te ajudar.

  • Foto do escritor: Caroline Fruet De Antoni
    Caroline Fruet De Antoni
  • 9 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de out. de 2024


uma mulher grávida

Escutamos no consultório algumas frases como: "Estou grávida e me sinto sozinha". "Não consigo amar meu filho". "Desde que engravidei fui tomada por desanimo e tristeza". Isso ocorre porque a mulher passa por muitas mudanças físicas e emocionais durante a gestação. Partindo do pressuposto de que nessa etapa eclodem fortes sentimentos que podem transbordar, postulamos a importância da busca por um psicólogo, que atuará como aliado nesse momento.


Afinal, por que a gravidez pode ser um período difícil?


Precisamos desmistificar a gravidez pois ela inclui desafios. Nesse período conteúdos inconscientes transbordam. Questões com relação aos pais e a própria infância podem vir à tona. É muito comum a mãe experienciar sentimentos ambivalentes em relação à criança, dificuldades em sua relação conjugal pois a dinâmica do casal muda. Surgem medos/ansiedades primitivas sobre seu corpo. Podem aparecer quadros de instabilidade emocional, muitas vezes ligados a conflitos internos que demandam escuta para serem resolvidos. É por isso que nesse momento se faz necessário retomar a história do sujeito para explorar e compreender esses sentimentos e pensamentos.


Relação mãe e filho


A relação mãe-bebê é primordial no processo de formação da psique humana. É através da relação com a mãe que o bebê se conecta primordialmente com o mundo. A construção desse primeiro vínculo norteará o recém-nascido também nos seus posteriores vínculos com os outros. A mãe atua como reguladora da dialética de seu desejo e suporte da sua imagem, ela quem dará para ele um lugar. Por meio do olhar materno a criança tem a possibilidade de formar seu eu e se apropriar de seu corpo. Para que isso aconteça e esta se constitua como sujeito a mãe precisará mobilizar recursos psíquicos, simbolizar experiências traumáticas, elaborar lutos e frustrações. Além disso, a maternidade envolve desejos, idealizações e fantasias.


Após esse primeiro momento, Freud postula a fase do Complexo de Édipo. Aqui, a criança, que antes mantinha uma suposta relação de completude entre ela e a mãe, vivenciará a entrada de um terceiro, que interdita e dá limite. A resolução desse complexo incide na entrada da criança ao mundo simbólico.


Tornar-se mãe


Durante a gestação a mulher se sente mais vulnerável, necessitando de cuidados e amparo. Quando os traumas que viveu não são tratados, estes podem incorrer na negação da gravidez, depressão pós parto, psicose e disforia puerperal. Além dos sofrimentos do passado, ter um filho reatualiza as fantasias de sua própria infância e do tipo de cuidado parental que as mães puderam ter. É por isso que a parentalidade é uma construção subjetiva.


Aqui convém salientar que a mulher não nasce mãe, se torna mãe. Esse processo é singular para cada um, e para implicar-se na função materna precisa-se de condições mínimas para isso. Enquanto a criança é gestada, a identidade materna da mulher vai se formando, surgem questionamentos sobre qual modelo parental esta se identifica e quais posicionamentos tomar. Se você se sente fragilizada e sem saber como lidar com o que está acontecendo, clique aqui e agende uma sessão online.



psicóloga e psicanalista


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